Infantil,  Saúde

Agosto Dourado: amamentação do bebê, mais do que dever, um gesto de amor!

Agosto Dourado é o mês dedicado ao aleitamento materno. A mobilização universal em favor da alimentação dos bebês pelas mães surgiu em 1990, em um encontro da Organização Mundial de Saúde e da UNICEF quando foi elaborado um documento chamado “Declaração dos Inocentes”. Mais de 120 países em todo o mundo realizam atualmente eventos para celebrar essa prática.

Qual a importância do Leite Materno?

O leite materno é fundamental para a saúde dos recém-nascidos. É um alimento completo que possui todos os nutrientes que o bebê precisa, sendo de fácil digestão. Ele atende às necessidades imunológicas da criança, possuindo anticorpos que protegem contra diversas doenças, como diarreia, infecções respiratórias e alergias. Além disso, favorece o desenvolvimento cognitivo, da fala e da respiração.

É importante lembrar também que uma amamentação natural nos primeiros meses de vida tem impactos para toda a vida. Isso porque, o aleitamento materno reduz o risco de diabetes, hipertensão, hipercolesterolemia e obesidade na vida adulta, conforme comprovam diversos estudos científicos realizados por universidades de todo o mundo.

Mas não são apenas os bebês que se beneficiam dessa prática. Para as mamães, amamentar reduz a possibilidade de câncer de mama e diabetes tipo 2. A amamentação promove o vínculo entre mãe e filho e, ao garantir a segurança alimentar aos lactentes desde o início da vida acaba por contribuir também para a segurança alimentar de toda a família.

Como é composto o leite materno

O leite materno contém proteínas, lipídeos e carboidratos que são absorvidos pelo organismo do bebê.  Mas você sabia que ele passa por várias mudanças ao logo da amamentação para se adequar às necessidades de cada período de crescimento da criança?

É isso mesmo, são três fases distintas, cada uma delas com suas características e seus benefícios. Quer entender melhor? Então, olhe só como isso funciona:

  • Colostro

É produzido pela mãe do 1° e o 5° dia após o nascimento. Tem uma aparência amarelada e transparente. Tem forte incidência de proteínas e imunoglobulinas, contribuindo para a imunidade do recém-nascido.

  • Fase de transição

Entre o 6° e o 15° dia após o nascimento do bebê a mãe passa a produzir maior quantidade de leite. Nessa fase, aumenta a concentração de gorduras e outros nutrientes que estimulam o desenvolvimento da criança.

  • Leite maduro

É o alimento do bebê a partir do 15° dia. Completo, esse leite já contém todos os nutrientes necessários para o crescimento e a formação cognitiva da criança.

Até quando a mãe deve amamentar?

A Organização Mundial de Saúde recomenda o aleitamento materno como exclusivo nos seis primeiros meses de vida do bebê. Até os dois anos – ou até quando a mãe estiver produzindo leite – ele deve ser compartilhado com outros alimentos. Mas é importante consultar o pediatra para ter orientações mais precisas.

Políticas públicas de saúde levaram a criação de bancos de leite, espalhados por inúmeras cidades do país, mantidos pelo SUS ou entidades privadas, para onde mães que não produzem leite em quantidade suficiente podem recorrer a fim de garantir a alimentação correta de seus filhos.

Viu como o leite materno é fundamental para a saúde do bebê por toda a vida? E por isso que amamentar é mais do que um dever. Antes de tudo é um gesto de amor!

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