Vinho: as variedades de uva e os segredos da harmonização perfeita

Embora o consumo de vinho esteja se tornando cada vez mais popular no Brasil, o universo dessa bebida ainda é desconhecido por boa parte das pessoas. Tintos, brancos, rosés, espumantes, são tantas as variedades de uvas que as vezes assusta os que estão descobrindo novos paladares.  Mas se este é o seu caso, fique tranquilo. A gente vai te ajudar.  Veja só o guia prático que preparamos para você entender a diferença entre os vinhos mais comuns no mercado e escolher o tipo certo para degustar e harmonizar com seus pratos favoritos. Anote aí essas dicas, então!

Quais são os tipos de vinho

Vinho tinto

Os tintos sãos os vinhos mais consumidos no mundo. Os tipos de uva mais comuns são Pinot Noir, Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Syrah e Tannat.  Podem ser secos, que tem um sabor mais forte, suaves que são mais adocicados ou demi-secs que tem uma quantidade intermediária de açúcar. Os tintos devem ser servidos a uma temperatura entre 14 e 18 graus e são indicados para acompanhar pratos de massa com molho de tomate ou carne, carnes vermelhas, frango, risotos de carne, caldos, cremes e pizzas, por exemplo. Suas garrafas devem ser guardadas deitadas, para manter a rolha umidificada. 

Vinho branco

Os vinhos brancos são produzidos a partir de uvas de coloração esverdeada. Algumas das variedades mais conhecidas e consumidas no Brasil são a o Chardonnay, Sauvignon Blanc e Riesling, que caem muito bem com frutos do mar, peixes, aves, queijos, massas de molho branco, risotos mais leves, comida vegetariana, tailandesa e japonesa. Os brancos, mais leves e refrescantes, devem ser servidos preferencialmente gelados. E como os tintos, podem ter diferente concentração de açúcar, sendo seco ou suave.

Espumante

Os espumantes são vinhos fermentados naturalmente. O gás carbônico é o responsável pelas bolhas que tornam a degustação agradável. São perfeitos para servir antes do jantar ou do almoço, acompanhado de canapês e salgadinhos, ou mesmo em um coquetel. Os espumantes podem ser brut, que harmonizam com churrasco, feijoada, saladas e frutos do mar;  brut rosé, ideal para acompanhar pratos de camarão ou salmão; e moscatel, mais doces, perfeitos para servir com sobremesas.

Um erro comum é chamar o espumante genericamente de champagne. Mas apenas os vinhos produzidos nessa região da França podem levar esse nome.

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Vinho rosé

Muita gente pensa que o vinho rosé é uma mistura de uvas escuras e verdes. Mas não é nada disso! O que o leva a adquirir uma coloração diferenciada é o processo de vinificação mais curto que nos demais vinhos. As uvas Cabernet Sauvignon, Merlot e Chardonnay são as mais utilizadas em sua produção. Como os espumantes, harmonizam perfeitamente com canapés, queijos, tabua de frios e salgadinhos, além de doces à base de frutas vermelhas.

Vinho de sobremesa

O vinho do Porto, produzido na região do Vale do Rio Douro, no Norte de Portugal, é o mais conhecido dos chamados vinhos de sobremesa. Caracterizados por seu alto teor de açúcar, esse tipo de vinho é indicado para acompanhar doces e frutas, deve ser servido ao final das refeições, antes do tradicional cafezinho.

Como guardar e servir o vinho?

A harmonização com o prato não deve ser o único cuidado na hora de levar o vinho à mesa. Cada tipo de vinho deve ser servido em um tipo diferente de taça, como mostra a imagem abaixo.  Uma outra recomendação é nunca encher a taça, a bebida deve ocupar no máximo dois terços do cálice.

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Muitos vinhos já não são envasados em garrafas com rolha, principalmente os brancos de consumo mais rápido. Manter um bom saca-rolhas em casa, de preferência de duas fases, é indispensável. Ao abrir os espumantes, cuidado para que a rolha não saia “voe” para longe por conta da pressão.

Agora que você já aprendeu como harmonizar os diferentes tipos de vinho, passe aqui no Novo Shopping. No Big e no Sam’s Club você vai encontrar a bebida de sua preferência para começar a montar sua adega. E lembre-se: as garrafas devem ser armazenadas na uma temperatura em torno de 15º para manter as condições ideais. Depois, é só abrir e aproveitar. Um brinde ao vinho!